Foi um mergulho profundo na floresta amazônica, suas águas, conexões humanas e não humanas. Sublime beleza multidimensional de tal superorganismo. Nesta edição de 2023 da Architectural Association Visiting School Amazon, tivemos o prazer de receber participantes de oito países (Brasil, China, EUA, Colômbia, Turquia, Canadá, Alemanha e Índia), em uma jornada educativa que começou com celebração sob um árvore no Dia 01. Palestras sobre Pensamento Sistêmico por Nacho Marti, Cidades...
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Foi um mergulho profundo na floresta amazônica, suas águas, conexões humanas e não humanas. Sublime beleza multidimensional de tal superorganismo. Nesta edição de 2023 da Architectural Association Visiting School Amazon, tivemos o prazer de receber participantes de oito países (Brasil, China, EUA, Colômbia, Turquia, Canadá, Alemanha e Índia), em uma jornada educativa que começou com celebração sob um árvore no Dia 01. Palestras sobre Pensamento Sistêmico por Nacho Marti, Cidades Florestais por Marko Brajovic, Pensamento Biomimético por Alessadra Araujo durante o intenso Dia 02. No próximo dia 03 estivemos visitando a remota comunidade Aratapi no Rio Arapiuns aprendendo sobre co-existência e apresentação do briefing do projeto no âmbito de “Habitar o Antropoceno” nestas condições de mudança local (e inevitavelmente global). Dia 04 voltamos à Escola da Floresta com exercícios de Isight de Alessandra, Marko esplicando o funcionamento da plataforma AskNature.org e Nacho ensinando noções básicas sobre o processo de design paramétrico do Grasshopper e inteligência artificial com Midjurney. Convidados especiais como os professores Hipócrito Chelkids, Marcelão e Penelope Casal del Rey, contribuíram com a compreensão fundamental da região nas áreas de bioeconomia, bioconstrução e tipologias de arquitetura local. Nos dois dias seguintes, 5-6, com todas as premissas claras e sentindo-se já enraizados no ecossistema multiprocessador da floresta (e com doses de noitadas de música tradicional do Carimbo), os arquitectos e arquitetas estavam prontos para levar a cabo o desenvolvimento do seu projecto com os sonhos mais osados da arquitetura de co-existência, vislumbrando a comunidade Aratapi em 2035.
Como codiretor do programa AAVSA juntamente com Nacho Marti e a sempre majestosa contribuição da professora convidada Alessadra Araujo estamos particularmente felizes com os resultados e toda a experiência. Agradecimentos especiais à equipe da Escola da Floresta, aos produtores locais, às comunidades de Alter do Chão, Aratapi e Coroca e a todas as forças naturais da Amazônia que cuidaram da gente.