São muitas espécies que foram plantadas e “convidadas” para se apropriar da cobertura da Casa C (58m2) na Aldeia Rizoma. Depois de uns anos as plantas finalmente cobriram toda a cobertura, subindo por uma malha tensionada propositalmente, transformando a mesma numa montanha florida. Agora a mini habitat Casa C está pronta.
Isso de fato era o propósito da Casa C, ser uma montanha habitável e inserida no contexto da Agrofloresta que foi plantada como processo de reflorestação de uma área...
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São muitas espécies que foram plantadas e “convidadas” para se apropriar da cobertura da Casa C (58m2) na Aldeia Rizoma. Depois de uns anos as plantas finalmente cobriram toda a cobertura, subindo por uma malha tensionada propositalmente, transformando a mesma numa montanha florida. Agora a mini habitat Casa C está pronta.
Isso de fato era o propósito da Casa C, ser uma montanha habitável e inserida no contexto da Agrofloresta que foi plantada como processo de reflorestação de uma área antigamente usada pelos nativos para plantar mandioca. A arquitetura foi construída em sincronicidade a implementação da SAF (Sistema Agroflorestal) pelo naturalista e botânico Jorge Ferreira com o projeto do Quintal das Flores e mão de obra de toda a comunidade da Aldeia Rizoma.
Hoje, árvores frutíferas nativas, plantas comestíveis não convencionais, abelhas indígenas Jataí distribuídas cuidadosamente pelo biólogo Einar Alonso, compõem este ecossistema integrado entre o mundo vegetal e arquitetura. A ideia de “plantar” uma agrofloresta juntos a um mini habitat humano nos ensinou muito sobre processos, interdependência, metabolismos e manejos.
Este projeto integral faz parte de uma série de experiências fundamentais para o desenvolvimento do nosso conceito de “Permarquitetura”, lançado o ano passado num experimento de arquitetura metabólica de 12 meses, parceria projetual entre o Atelier Marko Brajovic e a paisagista e arquiteta Daniela Ruiz no projeto da Vila da Terra em São Paulo.