Baseado nos conceitos de mutação, transformação, irreverência, identidade e sensualidade, conduzimos o projeto cenográfico, inspirados na figura de David Bowie.
A partir do seu ícone e símbolo mais conhecido, o raio, extraímos a geometria para pensar o espaço como um gesto simples e claro, de forma a criar um ambiente de fruição abstrata. A partir desta geometria gerada pelo raio, começamos a “maquiar” os espaços do Museu ocupando as salas com cada um dos temas propostos pela cura...
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Baseado nos conceitos de mutação, transformação, irreverência, identidade e sensualidade, conduzimos o projeto cenográfico, inspirados na figura de David Bowie.
A partir do seu ícone e símbolo mais conhecido, o raio, extraímos a geometria para pensar o espaço como um gesto simples e claro, de forma a criar um ambiente de fruição abstrata. A partir desta geometria gerada pelo raio, começamos a “maquiar” os espaços do Museu ocupando as salas com cada um dos temas propostos pela curadoria da mostra, na busca de “geometrizar David Bowie” e desconstruir a ideia do edifício tal qual era presente. Importava-nos criar uma atmosfera etérea: ângulos delineados com linhas de luz que deslocariam o visitante para o universo onírico de Bowie. Esse universo, no nosso entendimento, deveria ser elegante e visionário tal qual o artista foi. Por isso, usamos um material pouco explorado, a eletroluminescência, para desenhar com a luz no espaço revestido de carpete preto.
Para adentrar a exposição, o visitante passava por um túnel de luz fazendo uma transição do museu para o mundo abstrato e geométrico da exposição. As linhas de luz eram todas brancas azuladas, complementadas com algumas linhas multicoloridas representando a diversidade colorida camaleônica de Bowie.
Diferentes instalações, como um caleidoscópio, uma sala com uma tela de projeção com 360 graus, um karaokê e uma instalação de seus livros preferidos pendurados seguindo um desenho paramétrico de ocupação no espaço complementavam a exposição.
Por fim, fones de ouvido sem o tocavam as músicas do artista, de acordo com a posição do visitante, que circulava por entre o espaço escuro com uma iluminação pontual, de baixa intensidade e temperatura quente, completando a imersão do visitante em uma ambiente de “video clip”.
Comissionado por: MIS - Museu da Imagem e do Som
Curadoria de: Victoria Broackes e Geoffrey Marsh (Victoria e Albert Museum)
Formato: Exibição
Descrição do Trabalho: set design, lighting design and set-up coordination
Equipe de Projeto
Autor: Atelier Marko Brajovic
Diretor Geral de Projeto: André Sturm
Diretor Criativo: Marko Brajovic
Diretor de Projeto: Carmela Rocha
Coordenador de Projeto: Fernanda Zanetti
Arquitetos Colaboradores: Beatriz Falleiros e André Romitelli
AV software: 59 Productions
Designer Gráfico: Vicente Gil Design e Nasha Gil
Equipe de Produção: Larissa Peron e Talita Campos (MIS)
Fabricação e Montagem: Case Ludico